Olá caros irmãos e irmãs aqui é a Enid, com mais um causo que compartilho com vocês.
Eu tenho um sobrinho que a Grande Mãe me mandou a um ano para colorir mais o meu viver; e em um dia desses estava eu cuidando dele e o observava com uma certa concentração, e em meio as brincadeiras e maluquisses do meu anjinho que parece que tem uma pulginha na fralda, eu o analisava, ele andava, ria, e caia me olhava com aqueles olhinhos inocentes e puros levantava como se nada tivesse acontecido e voltava a correr e mecher em tudo com uma excitação tremenda, como se tudo fosse novo, belo e digno da atenção dele.
Então eu pensei porque nos adultos não somos que nem as crianças? Em que momento da nossa vida ou estrada que seguimos, nos perdemos isso?
Essa pureza e beleza ao ver a vida. por medo de sofrer e nos machucar acabamos nos podando nos estagnando, e acabamos perdendo coisas e deixando passar oportunidades que seriam maravilhosas e essenciais em nossas vidas, com o tempo perdemos capacidade quando cair, reunir forças e nos levantar como se nada tivesse acontecido e seguir em frente com a mesma empolgação do começo, pois sabemos que cair faz parte do aprendizado, que é necessário recomeço o retorno a caminhada. Perdemos a capacidade de nos empolgar facilmente com as coisas simples da vida e cada vez mais vamos procurando nossa felicidade em coisas fora de nós, coisas caras, a ultima novidade acreditando que em tudo isso vamos reencontrar algo que a muito perdemos em nós mesmo; nos tornamos pessoas medrosas e desconfiadas com medo de acreditar nas pessoas e mas ainda medo de nós próprios, medo de nos olharmos e nos encararmos de frente e acabar descobrindo uma pessoa com a qual não sabemos lidar. Perdemos a beleza de se encantar de olhar pra mãe ou pra um cachorro na rua e sorrir de estar feliz só por saber que eles estão lá, a mãe pra nos proteger e com para brincar.
E eu me indago por que perdemos isso? Eu acho que todos deviam voltar-se para as crianças e tentar aprender com elas, a viver como elas e tentas resgatar a criança interior que a muito foi jogada em um calabouço escuro dentro de nós e abafando seus gritos de socorro com nossas inquietações contemporâneas de contas pra pagar, relacionamentos auto destrutivos ou o simples barulho dos carros que passam sem destino por nós.
Por fim para termina devemos aprender, nos espelhar nas crianças pois essas sim são detentoras de uma grande sabedoria, e tentar o máximo possível preservar a infância e a beleza e sabedoria de nossos anjinhos.
Aqui eu me despeço sem mais delongas,
Bjos com granulados com açúcar e um afago da Grande Mãe
Enid Brianna /:.
"A vida é generosa e, a cada sala que se vive,
descobre-se tantas outras portas. E a vida enqique-se
quem se arrisca a abrir novas portas". (Içami Tiba)
